O ex-presidente do Banco Central do governo FHC, Gustavo Franco, anunciou sua desfiliação do PSDB. Na última segunda-feira, ele deu entrevista para a Folha se mostrando bastante decepcionado com a crise ética pela qual passa o partido e decidiu se filiar ao Partido Novo. Foi o mesmo caminho seguido pelo ex-tucano e técnico de vôlei Bernardinho. Com o PSDB dividido entre continuar apoiando ou não um governo marcado pela corrupção, talvez essa revoada de tucanos para o Novo seja uma tendência nos próximos meses. É um caminho natural, as eleições estão aí. Certamente muita gente vai querer dar uma repaginada no visual e trocar o desgastado uniforme azul e amarelo.
Gustavo Franco vai para o Novo, mas o seu projeto político continuará sendo o mesmo que vem sendo implantado pelo conluio PMDB/PSDB desde a tomada do poder: “reformar as instituições públicas para que seus gastos caibam na receita”. Traduzindo do tucanês: privatizar estatais, cortar verbas dos serviços públicos, subtrair direitos trabalhistas para, assim, enxugar o Estado e dar liberdade total para o mercado, que magicamente resolverá todos os problemas sociais. Enfim, trata-se do velho e fracassado receituário neoliberal de sempre. Franco chega ao Novo no momento em que ocupa o cargo de presidente do Instituto Millenium — o think tank liberal patrocinado por grandes empresas e grupos de mídia — o que o torna um reforço ainda mais interessante para o partido.
Mas quem são os fundadores do Novo? Bom, apesar de publicamente dizer que foi fundado por engenheiros, médicos, administradores e outros profissionais liberais, o partido foi criado principalmente por dois homens muito ricos que ocuparam cargos de alto escalão em bancos brasileiros. Ambos apareceram no Bahama Leaks como proprietários de off-shores que, segundo eles, foram devidamente declaradas à Receita Federal.
João Dionisio Amoêdo é engenheiro e administrador de empresas que construiu carreira em bancos e acabou se tornando um banqueiro. Começou estagiário no Citibank e acabou virando sócio da BBA. Tem relacionamento longo e estreito com Armínio Fraga, Gustavo Franco e boa parte do escalão da equipe econômica do governo FHC. Foi presidente do Partido Novo até recentemente, quando deixou o cargo para poder disputar algum cargo nas próximas eleições. É o principal homem da legenda.
O também engenheiro Ricardo Coelho Taboaço, que acabou de assumir a presidência do partido, também construiu carreira no alto escalão de instituições financeiras. Foi sócio diretor do Grupo Icatu e vice-presidente do Citibank.
Os fundadores do Novo se vendem como cidadãos comuns, insatisfeitos com os maus serviços públicos e com os altos impostos. Mas nós vivemos em um país onde os bancos, apesar de sempre lucrarem loucamente, pagam menos impostos que os assalariados. Imagino que mexer nesse privilégio não é — nem nunca será — uma proposta da legenda dos banqueiros.
É um partido novo, mas que chegou para representar quem sempre esteve muito bem posicionado dentro de todos os governos brasileiros. Mas para não dizerem que não falei das flores, há, sim, uma novidade ou outra ali. Não que isso seja necessariamente positivo, muito pelo contrário. A lógica empresarial é que dá as cartas na estrutura interna do Novo. O partido recruta novos candidatos para disputar eleições como as grandes corporações recrutam trainees. O processo seletivo é mais parecido com o programa “O Aprendiz” do que com a democracia. Este trecho de matéria da revista Exame mostra bem os detalhes:
Todos os pré-candidatos do Novo para uma vaga no Congresso tiveram que pagar uma taxa de inscrição de 600 reais. Aspirantes a uma vaga na corrida eleitoral pela Assembleia Distrital pagaram 300 reais. (…) A primeira etapa, que correspondia à análise curricular e teste sobre valores da sigla, aprovou apenas 284 dos 460 inscritos. Até o final de junho, esse grupo de pré-candidatos será avaliado por uma banca de membros do partido durante entrevistas. Nas próximas fases, a ideia é ver, na prática, como o pré-candidato se sairia em uma campanha.
Esqueçam o conceito de representatividade política, tão cara à democracia. No Novo ela só vale para banqueiros e mercado financeiro. Apenas critérios meritocráticos serão levados em conta na escolha dos candidatos. Provavelmente você não verá nenhum lixeiro liberal se candidatando pelo Novo para representar a sua categoria. A taxa de inscrição é cara e os candidatos passam por uma “análise curricular”. Com esse conceito torto de democracia, talvez o grande sonho do Novo seja eliminar as eleições e escolher nossos representantes através de concursos públicos.
Outra novidade é que o partido abriu mão do Fundo Partidário. Aparentemente uma iniciativa bastante louvável, mas que não chega a merecer salva de palmas. Convenhamos, quem precisa de Fundo Partidário quando se tem a alcunha de “queridinho do mercado financeiro”? Dinheiro não é problema.
O programa político do Novo é essencialmente econômico. O partido simplesmente se recusa a discutir temas como aborto, casamento gay e legalização da maconha. Mas não esperemos um liberalismo progressista, tão escasso no Brasil. Apesar do terninho bem cortado e do discurso pretensamente moderno, o Novo promete não ser muito diferente de um PSC da vida nessa seara. O perfil do partido no Twitter dá um indicativo de como o partido se posiciona em relação aos Direitos Humanos, por exemplo:
A Declaração Universal do Direitos Humanos é um avanço civilizatório da humanidade. Tratá-la como uma questão ideológica, de esquerda, revela a mais profunda ignorância. É o bolsonarismo gourmet.
Mesmo se furtando a debater questões relevantes para o país, o Novo pretende lançar um candidato à presidência da República. Alguns outsiders vem sendo ventilados, como Flávio Rocha, João Doria, Luciano Huck e o próprio ex-presidente do partido João Amoedo.
Flávio Rocha, dono da Riachuelo, já tem currículo na política e representa o que há de mais velho nela. Foi eleito deputado federal pela primeira vez pelo PFL em 1986. Depois, à convite de Collor, foi para o PRN, onde se reelegeu. Em 1990, chegou a ser candidato à presidência da República, mas foi obrigado a renunciar após de ter seu nome envolvido no escândalo dos bônus eleitorais. Mesmo com todos esses esqueletos no armário, Rocha é considerado por Amoedo uma “pessoa alinhada com os princípios do Novo e um bom gestor. Pode ser um bom nome (do partido à presidência).” Bom, como gestor ele já teve uma de suas fábricas condenada por submeter funcionários a longas jornadas de trabalho em troca de salários abaixo do mínimo, além de cometer abusos físicos e psicológicos. E se estiver tão bem alinhado aos princípios do Novo, então aí é que a coisa piora mesmo, já que na semana passada ele escreveu um artigo delirante alertando sobre o avanço de um plano comunista para dominar o povo brasileiro — tipo Pastor Marco Feliciano.
Luciano Huck recebeu pessoalmente o então presidente do Novo em Angra dos Reis. Segundo a revista Piauí, ele emparelhou sua lancha ao lado do luxuoso iate do apresentador e conversaram por 40 minutos. De lá pra cá, o nome do tucano global vem se tornando cada vez mais forte. Huck ganhou espaço nobre na imprensa para fazer suas análises de conjuntura e falar o que pensa sobre o futuro do Brasil.
Merval Pereira, outro membro do Instituto Millenium, não conseguiu disfarçar sua simpatia pela candidatura do colega global. Para ele, Huck “além de popular, tem muito mais preparo e uma rede de contatos que pode viabilizar um programa de governo com substância”. Eu não sei que preparo Huck tem para comandar um país em profunda crise política e econômica, mas concordo que ele possui uma rede de contatos extensa. Vai de Joesley Batista, Flávio Rocha até Aécio Neves.
Como toda boa sigla de direita no Brasil, o partido tem dificuldades de se assumir como de direita. Prefere se apresentar como uma versão jovem e honesta do velho neoliberalismo. É um partido majoritariamente branco e masculino, como quase todos os partidos tradicionais. De novo o Novo não tem nada. É apenas um PSDB que ainda não sujou o sapatênis de camurça na lama.
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The Intercept é uma Mídia Ninja de banho tomado…
O caro “jornalista” está muito mal informado. O partido NOVO é realmente NOVO e diferente de TODOS os partidos políticos do Brasil. Tem valores e defende esses valores ao contrário de TODOS os outros partidos que se vendem por cargos, comissões, tmepode TV.
Esse mimimi de partido dos ricos, de direita são muito rasos até pq não houve tempo de maior bonança para bancos, empreiteiras e grandes empresas no Brasil do que no governo “de esquerda” de Lula e Dilma.
Você pode não concordar com os valores do NOVO mas que é diferente é.
Liberdade com Responsabilidade.
O crash de 2008 e leaks propulsionaram alguns governos, pressionados pela sociedade, a tomar medidas regulatórias aos mercados financeiros. Fechadas algumas janelas, o mercado financeiro selvagem esta a busca outros “parceiros” neoliberais. E isto que o Novo, o Milenium planejam para o Brasil. Vejam as consequenciais do neoliberalismos…
https://www.youtube.com/watch?v=gyuMT7kwn8I
Não sou muito afeito à política partidária, porém me considero uma pessoa politizada e que participo. Conheci o Partido NOVO desde antes do seu registro oficial e vejo nele um agregamento de pessoas que estão mais preocupadas com o futuro do Brasil e das novas gerações. A sua estrutura institucional permite uma participação maior do cidadão no processo político capaz de nos inspirar uma certa confiança. Quanto ao mais vai depender da atuação dos seus membros como fiscais intransigentes em vez de partidários empolgados, o que tem sido o caso em outras agremiações partidárias.
Nenhum outro “partido político” no Brasil permite isto, pois eles são de fato um amontoado de compadrios que se unem para pegar dinheiro do bolso do cidadão brasileiro e fazer conchavos políticos para roubar a Nação. Foi esta realidade que levou o Brasil a se encontrar nessa fossa e situação caótica em que estamos hoje. Para mim qualquer exercício ideológico ou posicionamento de defesa desse ou daquele partido, dessa ou daquela ideologia política que aí se encontra não passa de ingenuidade ou alinhamento ideológico.
É para mim o caso deste texto, que nos leva a crer que foi escrito por alguém de caso pensado e que de forma ardilosa tentou atacar o Partido NOVO naquilo que ele tem de mais positivo e especial e o torna diferente de tudo o que aí está no cenário político da nação brasileira, com o que o autor do artigo demonstra estar muito bem alinhado.
Em pleno século 21 esse partido “novo” prega ideias velhas que remontam ao Brasil colônia. Querem um país só para os banqueiros, só precisam revogar a existência do povo.
Para quem nunca ouviu falar de demagogia, favor ler esse texto até o fim.
Faltou um #voteemmimpelospobres2018 no final do texto.
O Novo tem uma cartilha com todos os indicadores que deverão ser seguidos por seus políticos apos serem eleitos. Essa cartilha é liberada para todos que desejam saber como o partido se posicionará em determinados assuntos. E Sim, questões sensíveis estão contidas nessas informações. Logo, nesse momento, é completamente compreensivo que o partido busque pessoas capazes de resolver tais assuntos na política, não adianta subir no palanque da demagogia e dizer que qualquer um pode ser candidato. Ainda mais em um país desigual como o nosso, que o dinheiro garante coisas tão básicas como saúde e educação de qualidade.
Não concordo com tudo que o novo defende, principalmente a questão da liberação de armas de fogo a população, mas eu fui a diversos encontros do partido e ao menos sei o que pensam e como pensam. Não dá para falar isso de nenhuma outra legenda.
Mas enfim, respeito suas opiniões, mas não concordo com nenhuma delas, acho que o Brasil não pode ficar mais nessa bipolarização de pensamentos. Existem pessoas boas em todas as camadas da sociedade, assumir que o único interesse de alguém rico seja ficar mais rico e mais opressor é como achar que todo preto é ladrão, toda loira é burra, todo japonês tem pinto pequeno, etc… É apenas mais um preconceito caricaturizado.
Se de ao direito de ver sob outras perspectivas. Por exemplo, se você ganhasse na mega Sena, tornariasse automaticamente um opressor?
Abs,
Percebi que a análise política Made in Intercept é que não tem nada de nova. Não passa de uma Caros Amigos, Carta Capital, DCM e quetais repaginada. Qualquer um que ignore a importância do equilíbrio das contas públicas para o desenvolvimento econômico é como o sujeito que acha que pode melhorar de vida apenas contraindo mais dívidas e deixando para seu sucessor se preocupar. Sucessores podem ser novos, mas os pagantes de impostos serão os mesmos. E a reboque disto tudo, menos e menos recursos disponíveis para os benditos “investimentos sociais”. Quem, ao final e ao cabo, realmente ganha com tudo isto? Bancos. Bancos que, não por acaso, foram os maiores financiadores das candidaturas Lula/Dilma. Mas o jornalista em questão prefere elencar apenas PSDB e PMDB como grandes vilões. Intercept? Menos uma página para se perder tempo na internet…
“…os bancos foram os maiores financiadores de…”
Se esqueceu de dizer que os bancos, empreiteiras e outras empresas fazem operações de “hegde” eleitoral. Financiam TODOS os candidatos com potencial de vencer as eleições. Os bancos brasileiros são os que mais lucram no mundo por conta das taxas de juros mais altas e absurdas do mundo.
“…benditos investimentos sociais”
Talvez você já tenha ouvido falar do sistema do bem-estar social que mudou a face da Europa no pós-guerra. Nossa situação social no Brasil tem um perfil não muito diferente da Europa pós-guerra. Basta visitar alguns lugares do nordeste do Brasil. Sem reduzir a injustiça social vamos continuar sendo um arremedo de país, mal saído do escravismo.
“…equilíbrio das contas públicas”
Que tal se os bilionários (como a família mais rica do Brasil, dona da rede Golpe) pararem com a evasão de impostos (ver Paradise papers). Que tal se a Fiesp que recebe benesses do governo lutasse para impostos mais progressivos, em vez de mais regressivos? Concordo com você que os impostos para os mais pobres devessem ser menores, mas com a contrapartida de aumentos de impostos para os muito ricos e mi/bilionários.
“… Não passa de uma Caros Amigos, Carta Capital, DCM e quetais repaginada.”
Isso é sem dúvida um elogio para a Intercept Brasil. Essas mídias citadas praticam um bom jornalismo, algo que não se vê na chamada “Grande mídia”, que posa de neutra, mas tem uma agenda bem conhecida, que só engana os muito ingênuos.
“Intercept? Menos uma página para se perder tempo na internet…”
É uma opção sua. Especialmente se quiser continuar com a narrativa da mídia hegemônica, que em uníssono tenta passar uma imagem da realidade, que infelizmente não coincide com ela. É como se a realidade passasse na frente dela, mas ela insiste em contar de outra forma.
João Filho, por que você não publica o meu comentário?
Sou apoiador do Novo e devo dizer que essa análise é uma simplificação exagerada sobre a postura do partido. O estatuto do Novo traz sim mudanças consideráveis em relação á forma como os partidos tradicionais são geridos. Além de realizar processos seletivos para definição dos candidatos (o que na minha opinião é excelente), o Novo não permite que ngm ocupe um cargo político ao mesmo tempo que ocupa um cargo na direção do partido, como forma de evitar conflitos de interesses. O partido é financiado pelos sócios, o que reforça a representatividade e evita o uso indevido de dinheiro público. Dentre outras coisas, políticos eleitos pelo Novo tem gastos de gabinete restritos e imensamente inferiores aos permitidos por lei. Sobre o partido não se posicionar explicitamente em relação a questões polemicas como aborto e legalização das drogas (ambas medidas que eu apoio e que são bem vistas pelos outros apoiadores com quem tenho contato), é importante notar que a primeira vez em que candidatos do Novo participaram de uma eleição foi ano passado, com as eleições municipais. O legislativo municipal não tem poder sobre essas questões. Não faria sentido, portanto, lidar com elas naquele momento.
As diferenças vão além.
Com o estado atual da política brasileira, banalizar e expor versões caricaturadas de ideias que não te agradam (prática que infelizmente é comum em todo o nosso espectro político) tem pouco potencial pra gerar conversas construtivas e no fim das contas só serve pra reforçar noções pré-concebidas de quem já concorda contigo e pra dividir ainda mais as pessoas.
Se o seu interesse em causar mudanças positivas no país for maior do que seu ego, sugiro que considere eliminar termos depreciativos do seu discurso e reconhecer mérito (ou demérito) onde existir, ainda que a origem não te agrade.
Vamos aos fatos:
Um partido que diz que os impostos são altos, deveria dizer para quem esses impostos são altos. Na verdade são altos para os mais pobres, existe pouca progressividade nos impostos no Brasil. Para os ricos os impostos são baixíssimos. Até na pátria do capitalismo, os EUA, os impostos são mais progressivos do que no Brasil.
Será que o partido “novo” vai se manifestar sobre a evasão de impostos? O “perdão” da dívida de grandes devedores é muitíssimo maior do que os minguados ganhos com o “combate” à corrupção Lavajatista.
Será que o partido “novo” que conta com o apoio de vários banqueiros vai se manifestar sobre as taxas de juros das mais altas do mundo praticadas no Brasil? Ou vai preferir dizer que os impostos são altos, quando a maior parte do orçamento é sugada para o pagamento de juros da dívida pública?
Como os serviços públicos podem melhorar com um estado empobrecido e com o orçamento praticamente todo comprometido com a dívida pública?
A dívida pública é absurda justamente por que o governo é um péssimo gestor e gasta o dinheiro muito mal! Especialmente nossa querida Dilma! Por isso que tem que privatizar tudo! Acorda!
Vamos aos fatos:
A dívida é alta porque o estado paga juros sobre juros (ver textos de Maria Lúcia Fatorelli). A dívida também é alta porque o estado não cobra impostos de forma progressiva, ou seja, os mais ricos e os bilionários pagam percentualmente menos impostos (ver estudos do IPEA). A dívida também é alta porque o estado “perdoa” dívidas de bancos e grandes empresas, inclusive as suas queridas empresas privadas, eficientíssimas na evasão de impostos (ver escândalos dos Panamá Papers e Paradise Papers).
Sem a presença de um estado forte, justo e regulador voltaremos à lei da selva.
P.S. É fácil recorrer a jargões, o mais difícil é analisar is vários aspectos de um problema.
KKKKKK, tem que ri mesmo de uma besteira dessa.
E porque será que as taxas de juros no Brasil são umas das mais altas do mundo?! Se quiser eu te explico.
Concordo, Tamosai, vamos tirar a máscara desses metidos a besta que querem um país apenas para eles!!
Aceitando as sugestões do João vamos ver se ele esclarece alguns pontos:
Que tipo de conflitos de interesses políticos podem surgir do fato de que um político ocupe um cargo político e um cargo na direção do partido? Não parece natural que o grupo que lidere um partido indique os seus representantes dentro do partido? Merkel deveria abandonar a presidência da CDU? Ou Theresa May a liderança dos Conservadores ingleses? E Macron não poderia concorrer a presidência da França? As prévias dos candidatos dos partidos democratas e republicano parecem menos democráticas que os “processos seletivos” do NOVO?
Outra dúvida: quem “elege” o “RH” do NOVO ou este pode ser definido pela “direção atual”, se isso acontece não pareceria natural que o “RH” selecionado pela “direção” eleja “candidatos” alinhados com ela?
Você não acha que “processos seletivos” num partido democrático deveriam ser eleições internas, prévias, como ocorre nas VELHAS democracias como a Americana ou a de muitos países da Europa?
Em falar de “méritos” versus “responsabilidade pelo estado atual da política brasileira” , me interesso profundamente pelo novo, assim imploro-lhe a revelar-nos os méritos políticos do Bernardinho e e Hulk??
Pessoal, nas entrelinhas o autor está querendo dizer: volta Dilma?
É genial o comportamento dos esquerdista !!
Estou quase me convencendo !!!
Honestamente tentei achar lógica no seu comentário, mas está difícil de encontrar. Na “melhor” das hipóteses esse tipo de comentário é coisa de troll, pago para escrever absurdos. Caso contrário, existe um deficit cognitivo brabo por aí.
Mesmo com toda essa honestidade tenho certeza que para entender algo, na melhor das hipóteses, é necessário ter um mínimo de censo crítico.
Posso entender o seu raciocínio como o de uma pessoa que vê o mundo de forma dicotômica, booleana: se não é branco, então tem que ser preto, se não é 1, então tem que ser zero. Nem nas linhas nem nas entrelinhas do texto (muito bom por sinal) é possível justificar o que você escreveu.
Até entendo um partido liberal, no sentido iluminista da palavra, mas esse partido faz sentido em países com justiça social, onde a miséria e a escravidão (real ou dissimulada) não existem há décadas. Esse arremedo de partido, um partido velho com o nome de partido novo é um símbolo da velha oligarquia, que não ousa dizer seu nome.
Vou me fazer o favor de não levá-lo a sério.
Na verdade, não vejo como você poderia levar alguém a sério ou não.
O texto faz uma crítica injusta ao liberalismo, portanto deixando explícito que não é um bom rumo a tomar e que o Brasil deve continuar sendo governado como foi até hoje, ou seja pelas esquerdas, condenado a perpetuar-se como um país medíocre na maioria dos indicadores em comparação com outros países. Estamos no mesmo nível de países africanos.
Mire na Austrália, não na Venezuela.
Vamos ao números, faça uma continha: coloque no numerador o número de anos que a “esquerda” governou o país e no denominador a idade do país, multiplique por 100 e me fale percentual você chegou.
Isso sem falar dos governos de “esquerda” do Brasil colônia e pós colônia: donatários de Capitanias hereditárias, Governadores Gerais, Imperadores etc. Eram “esquerdistas” avant la lettre…
Essa é a velha “nova” direita brasileira. Não consegue sair da posição de Senhor de Engenho de um passado remotíssimo. Conceitos como justiça social, tributação progressiva, estado do bem-estar social são conceitos totalmente ignorados para quem ainda está no século 17.
A atualidade brasileira tem demonstrado a icompetência da esquerda. Esse blá blá blá do ioio está vencido desde a queda do muro. Só para constar amigo: existem outras opções muito mais eficientes para se obter prosperidade para o povo em geral.
Não há ponto sem contraponto.
Resumindo de 1940 em diante 100%.
Desculpa exigi de mais de você. Não tem pé e nem, é claro, e principalmente, cabeça. Grotesco.
Não foi um crítica injusta, pois como um partido que se diz novo considera ter como candidato, por exemplo, Flávio Rocha, que foi processado por trabalho análogo à escravidão em suas empresas?
Não fiquem tristes, o escritor, apenas, conclui que o Novo não é novo. Lembram do Dória? Pois é,
Ainda melhor do que a análise do João Filho é ver a choradeira e a cegueira dos “liberais” brazucas nos comentários.
O Novo é basicamente isso: como os bancos e o “mercado” já governam o nosso país mesmo através do intermédio dos políticos, eles propõem que esses caras governem sem intermediários mesmo.
Não entendi a “acusação” de anti-democrático. Partido político não é um bem público, seus dirigentes definem as regras que quiserem e quem simpatizar adere a ele. Como você sabe que um lixeiro liberal não seria aceito sem taxa se pedisse? Outro ponto comum em quem critica partido de direita é o ódio disfarçado contra o mercado financeiro. E daí que os fundadores vieram de lá? O Lula vem de sindicato, uma das formas clássicas de ganhar dinheiro sem trabalhar no Brasil. Outro argumento fraco e dizer que o Novo é um PSDB que ainda não se sujou – porque não está no poder. Por mais que isso possa ocorrer no futuro, não ocorreu. Você se baseia num futuro hipotético, não num fato. Mas eu entendo que guerra ideológica é assim mesmo. Fui.
Te explico. O mercado financeiro nem disfarça o ódio que tem dos partidos de “esquerda” ou dos sindicatos aliados desses partidos. No entanto, o mercado financeiro não reclama dos sindicatos patronais e nem mesmo de sindicatos pelegos aliados dos partidos de “direita”. O “partido” do mercado financeiro se envolveu de corpo e alma (e em horário de trabalho) em um movimento político anti-democrático e – vejam só que incrível – juntinhos com os sindicatos patronais e os sindicalistas pelegos que botaram seus patinhos amarelos na rua e tingido de verde e amarelo o prédio da Fiesp para pedir o impeachment de Dilma. É verdade que deixaram bem claro quem não iam pagar o pato pelo golpe e pela mixórdia econômica e institucional em que iam meter o país. Entendeu ou precisa que eu desenhe?
Esse país está extremamente carente de CIDADÃOS, que são pessoas que têm no mínimo, dignidade e respeito por si mesmo e, não oportunistas que se acham, só eles e, divulgam isso, como verdade absoluta, gente, especialmente, gente, nem isso conseguem ser, pois não se identificam nem mesmo, com a espécie humana.
João, o Luciano Huck jamais será candidato a presidente pelo partido Novo. Isso já foi desmentido pelo partido diversas vezes em vários meios de comunicação! Isso que você escreveu é pura mentira. Você deveria checar os fatos antes de escrever notícias para agradar uma minoria de papagaios! Quanto ao Gustavo Franco nada mais é que um dos idealizadores do plano Real que nos tirou da hiperinflação e deu um novo rumo a economia. E a saída dele do PSDB só mostra que ele é diferente dessa velha política.
Gustavo Franco e os economistas tucanos foram involuntariamente os maiores cabos eleitorais do PT. Sem o caos econômico que eles criaram dificilmente o PT teria tido a chance de chegar a presidência em 2002. O projeto de poder dos tucanos era de 30 anos e não havia nada no front político que impedisse esse projeto de se realizar: o Congresso aprovava tudo que o Executivo queria inclusive a sua própria reeleição e impedia qualquer tentativa da oposição inquerir o presidente-príncipe-sociólogo mesmo aquelas que passavam do “limite da responsabilidade”, a mídia estava sempre apaixonada e pronta a defender o Governo.
Só uma coisa rivalizava com a arrogância que tão bem Gustavo Franco encarnava naqueles tempos, a cara de pau, é verdade que essas marcas ainda o perseguem. A melhor definição de Gustavo Franco é a de Napoleão de hospício como carinhosamente Paulo Nogueira o chamava, quando se divertia com os absurdos e a ousadia com que expunha a própria ignorância (mas não rasgava dinheiro, é claro). Os economistas tucanos puseram tudo a perder, são mestres na obra de destruição.
Me explique o “caos econômico” criado pelo Gustavo Franco, por favor!
Gustavo Franco foi o maior defensor da então chamada “âncora cambial”. Era um mecanismo de controle da taxa câmbio baseada na pré-fixação anual da taxa de câmbio estabelecendo limites (as famosas bandas cambiais). Cabia as autoridades monetárias garantir a tal trajetória da taxa de câmbio durante o ano. Sim os “neoliberais” tucanos intervinham no mercado de câmbio através de operações de futuros na BM&F e no mercado de títulos vendendo títulos públicos indexados a taxa de câmbio. Como o desempenho da balança comercial era pífio aquela época formou-se um enorme muro de contenção artificial e potencialmente explosivo para a taxa de câmbio. Durante quatro anos o Governo tucano manteve essa política insustentável e danosa para a economia nacional até a reeleição de FHC. Rara eram as vozes que denunciavam o colapso, o Governo como um jogador irresponsável dobrava as apostas emitindo mais títulos públicos cambiais e aumentando as taxas de juros a níveis astronômicos, o que fazia que o capital mais especulativo entrasse para aproveitar os ganhos de arbitragem. Várias crises internacionais anunciavam a inviabilidade daquela política econômica. Mesmo assim o Governo tucano e sua banda de ressonância na grande imprensa, repetiam as falacias dos aprendizes de magos tucanos. Em final de 88 a situação era insustentável e começou a se costurar um pacote de empréstimos com o FMI. Os tucanos venceram as eleições jurando que tratava-se de uma crise passageira. Recém empossado em 13 de janeiro de 1989 o câmbio explodiu e com ele o Plano Real. Entre as exigências para liberação do empréstimo com o FMI constava a proibição do Governo operar no mercado futuro de cambio da BM&F e emitir títulos públicos indexados a taxa de câmbio. A economia permaneceu no atoleiro durante o resto do mandato tucano (por isso digo que os tucanos foram os principais cabos eleitorais do PT). No s dias anteriores a desvalorização cambial ocorreram movimentações completamente atípicas no mercado futuro de câmbio, recentemente prescreveu o processo que investigava essas operações. Ninguém foi indiciado e quase nada disso veio a público. O tripé macroeconômico que passou a ser identificado com os tucanos foi também uma das exigências daqueles empréstimos com o FMI: câmbio flutuante, necessidade de superávits fiscais primários e metas de inflação. Só a última chegou a ser iniciada pelos gênios estelionatários tucanos. De todas as autoridades econômicas tucanas Gustavo Franco era o mais intransigente defensor daqueles absurdos praticados então. Não preciso dizer que o prejuízo por aquela aventura fpi paga com o meu e o seu dinheiro
Caro Luciano. Me alivia imensamente saber que seu partido terá o bom senso de não apresentar Hulk como candidato a presidência.Imagina um debate televisivo entre Hulk e uma liderança politica de esquerda. E fato observavel que a direita precisa de lideres que não tenham fichas sujas e o “neoliberal” e moda entre a classe média, média alta e altíssima. Que tal iniciar o Hulk na politica como lider do sindicato dos artistas globais e consequetemente à sua boa atuação, como vereador?
Esperamos que o bom senso seja também na exclusão do Doria ao posto.
O momento político requer alguém capaz de aglutinar forças e realizar mudanças profundas no sentido garantir o local ocupado pelo Brasil durante os últimos anos de liderança do Lula e de garantir a democracia. Mudanças na educação, na infomacao e até mesmo no sistema judiciário, que indubitavelmente tem se mostrado disposto a tudo e todas alianças fazer para não abrir mão dos seus privilégios oligárquicos.
Eu não afirmei em nenhum momento que ele será o candidato do Novo. Apenas disse que seu nome está sendo ventilado. Há fartas matérias jornalísticas falando a respeito.
Como esse pessoal tem dificuldade de ver o outro lado da moeda?!! Reportagem que felizmente só mostra que o partido Novo vem com força para acabar com toda essa lama e acabar com toda essa mamata que o país se tornou!!!
Entregando o que sobrou aos bancos??? É assim que acaba a lama??? Ou você também é banqueiro???
Muito bom, João, como sempre. A quantidade de pessoas (ou será só uma pessoa com vários nomes) que criticam sem argumentar e sem se ater ao texto, comprova a qualidade do texto.
O título da matéria descreve muito bem esse protótipo de partido: ele representa o velho. Representa a Idade Média, ou alguma época pré-Iluminismo com alguns plutocratas decidindo o destino do restante da população.
E como combinar com os “russos”? Como convencer os eleitores, que os candidatos desse protótipo de partido que defende os interesses dos mais ricos vai fazer alguma coisa por eles? Eles só têm uma opção: através de candidatos fake, como o Huck, o Doria etc. Talvez com a ajuda da temível e corrupta mídia brasileira, talvez com a ajuda do temível e corrupto Legislativo brasileiro. Se mesmo assim não conseguirem o poder, aí poderão com o auxílio inestimável do temível e corrupto Judiciário brasileiro para eliminar candidatos de outros partidos. Como? Com alguma jurisprudência inexistente, com alguma “convicção” sem provas, com algum sofisma, que só é usado para beneficiar a classe dominante, nunca contra ela.
Nunca li tanta bobagem num texto ou numa consideração sobre o mesmo. Dio mio…
Ótimo, Tamosai, disse tudo em poucas palavras!
Tamosaí faz muito bem elogiando o bom texto, instigador; do João Filho.
O próprio Tamosaí, quando comenta nos blogs, também provoca boas reflexões.
Aos dois, parabéns pelo privilégio da leitura.
E aos Novos Medievos, aviso que nosso lendário Guilherme Tell/ Lula, arqueiro de jabuticabais, além de não se deixar derrotar pelo burgo-mestre, ainda é peixe- vivo, exemplo de fôlego. e identificado com as causas populares, na condução da bela e rica nave Brasil. Pela lei Cancellier, pelo Rerendum Revogatorio, abaixo o golpe!
Reportagem totalmente tendenciosa.
Que comentário fantástico. Muita profundidade. Digno de alguém simpático ao tal do partido novo.
Verdade Fabinho. João precisa de uma aula de jornalismo independente de uma Veja, um Estadão, uma Foha e de nossa gloriosa Rede Globo! Como é divertido assistir a esse show de contorcionismo.
traduzindo o texto que o colega colou apouco:
[“… o empresário é o herói criador de valor para ser fortemente apoiado por um estado passivo e pequeno e pelo resto da sociedade … à custa da democracia restritiva … o laissez faire era a última coisa que os neoliberais queriam alcançar.
O que está por trás da névoa (econo) névoa?
Espero que não seja o caminho da servidão.
Milton Friedman, o empreendedor político … conselheiro de Pinochet. “]
João: cada um puxa a sardinha pro seu lado. Fato.
Seus argumentos são facilmente rebatidos, pena que ainda não existe um formato de mídia mais didático.
Quando diz que vão cortar gastos públicos, privatizar e tudo mais para que os gastos públicos caibam na receita, como vc imagina botar as contas do país em dia? Vc acredita que fazendo mais programas sociais seria a solução? O que se faz quando se perde o emprego? Se diminui os gastos não?! Dinheiro não nasce em árvore, simples assim. Parece pessoa gorda, come come come e reclama que tá gordo. Diz que dieta não emagrece… tudo é matemática. Lógica.
Sobre avaliar os candidatos pra exercer cargos públicos: claro! Poxa, eu não falo rebuscadamente como alguns aqui nos comentários. Mas se ouvisse um mínimo de avaliação para todos os políticos l, não teríamos quase analfabetos exercendo cargos de deputados entre outros. Estar à frente de uma cidade, estado, país, afetando milhares de pessoas exige o mínimo de experiência, inteligência e boa vontade! Vc deixaria as contas de sua casa nas mãos de alguém que nao sabe a tabuada?
Em fim… de uma chance a pessoas expertas, que sabem lucrar, sabem fazer direito botarem a nossa casa em dia , por favor! Não deixemos mais nosso país nas mãos de lunaticos, ladões, que vivem suas vidinhas lindas por trás dos tabloides…
Marina, desculpe-me discordar. Administrar a economia de um país não tem nada a ver com administrar os gastos domésticos quando se perde o emprego. A economia não é um fim em si mesma, mas um instrumento para viabilizar uma opção política. Essa perspectiva econômica é totalmente inválida. É um clichê desgastado. E o resultado prático disso é a ruína de um país.
Você está redondamente enganado. A economia é uma CIÊNCIA mal entendida por vocês da esquerda. Há uma grande semelhança, sim, do orçamento estatal com orçamentos familiares e de empresas. Quando isso não é entendido ocorre isso que aconteceu com o Brasil: inflação, desemprego, salários baixos, pobreza. Mas a maior pobreza é a pobreza intelectual, essa que ainda acredita na capacidade estatal.
toda vez que escuto “inflação, desemprego, salários baixos, pobreza” lembro dos tucanos, não sei porque.
Não fale de uma coisa que você não conhece. Comparar o NOVO ao PSDB é falta de conhecimento. Não confie nesta matéria, ela é falsa em grande parte.
“Ela é falsa em grande parte”. Amigo, ficou faltando você apontar as falsidades. Por que será que você não as apontou?
pois é, eu também!!! KKKK
[ “…o empreendedor é o herói_criador de valores, a ser amparado vigorasamente por um Estado reduzido e submisso; e pelo restante da sociedade… às custas da Democracia… liberdade comercial foi a última coisa que os neoliberais desejaram.
o quê está por trás do economista neoliberal?
espera-se que não seja o caminho da servidão.
Milton Friedman, o empreendedor da política… conselheiro de Pinochet.”]
https://www.youtube.com/watch?v=epZ8UtRdLlM
João,
Bom dia.
Infelizmente vivemos num país alienado, cansado de corrupção e a saída para muitos e acabar com o resto de direito que ainda temos e privatizar até a nossa alma.
Sou totalmente contra a questão de MBL, Escola sem Partido, pois, se autointitulam inteligêntes, como novas opções, mas, só representam uma volta à idade feudal, onde o que vale é religião e armas.
Me preocupa o tanto de comentários de coxinhas, que infelizmente destruíram o resto do país e dos direitos, visto que já voltamos para a escravidão.
Mas, não se corrompa por estas pessoas alienadas que, só pensam em marketing (vide Dória, Aécio e Bolsonaro), e não estudam de verdade política.
Valeu pelo texto, muito bem escrito e posicionado.
Va
Bravo, era o que faltava no Brasil, um pouco de liberalismo. Obrigado por chamar a atenção a um partido bem interessante ao meu ver. Descarto os seus exageros e me apego as idéas interessantes que você mostrou .
Luan,
Em ciência, na formulacão de uma hipotese não é possivel descartar os fatos que não interessam à nossa hipotese inicial. Desde que, esta pratica prejudica robustidez das inferencias e afasta a tese da verdade. Costumamos dizer en ciência: não siga suas intuicões. Sem que eu pudesse verificar nehuma evidencia factual para sustentar seu julgamento pessoal “partido bem interessante”, me restringo a desejar boa sorte, pois julgo (prefireria erroneamente) que o senhor brinca de mal-me-quer bem-me-quer….Karina
Luan,
Em ciência, na formulacão de uma TESE não é possivel descartar os fatos que não interessam à nossa hipotese inicial. Desde que, esta pratica prejudica robustidez das inferencias e afasta a tese da verdade. Costumamos dizer en ciência: não siga suas intuicões. Sem que eu pudesse verificar nehuma evidencia factual para sustentar seu julgamento pessoal “partido bem interessante”, me restringo a desejar boa sorte, pois julgo (prefireria erroneamente) que o senhor brinca de mal-me-quer bem-me-quer….Karina
Se seguir essa linha de análise, melhor não votar em ninguém.
Nenhum outro partido tem os ideais que o Partido Novo tem, nenhum.
Desde que passei a me dedicar a estudo sobre política, nunca teve nada parecido com o Novo no Brasil.
Fazer uma análises dessas, com pessoas que sequer são filiadas ao Novo, supondo que irão se filiar um dia, beira a desonestidade.
Daqui a pouco vão dizer que o Aécio vai se filiar ao Novo.
Pelo que entendi, então direitos Humanos não faz parte da “ideologia” do Partido Novo, já que DH é uma questão de “ideologia’, é isso?
é, para o Novo, DH é ideologia do professor. KKKKK
Observei João, sua facilidade em suas reportagens em identificar problemas que vão de encontro a suas crenças e opiniões políticas aparentemente extremistas e contaminadas. Aproveite e me conte qual a solução para os apontamentos que você mostra com tanta certeza e tão cheio de si.
“opiniões políticas aparentemente extremistas e contaminadas”
Você poderia citar um exemplo disso, caro Eduardo? Porque parece que você nunca leu minhas colunas.
Joaõ,
Eis a sua opinião extremista: “Enfim, trata-se do velho e fracassado receituário neoliberal de sempre!”
Me de um exemplo na história do Brasil onde tivemos o “verdadeiro liberalismo” implementado sem interferência nenhuma do governo?!
Extremista coisa nenhuma.
João,
Parabéns!!! Agora você pode se filiar ao PC do B ou PSOL ou PT ou trabalhar na Globo.
Criticar o partido dos banqueiros me coloca automaticamente ao lado da Globo, Raul? Bom, agora realmente fomos surpreendidos.
Que texto tosco.
Que comentário bem fundamentado. A nossa direita delirante se supera a cada dia. Parabéns, você acaba de se qualificar para um cargo no Instituto Millenium para pensadores profundos dos problemas brasileiros
Eu não acho o NOVO a salvação do pais, mas está muito fácil enxergar que a reportagem é extremamente parcial. Se contradiz dentro do texto: um lixeiro pode se candidatar mas o Huck não? Um tem representatividade e outro não? Democracia é para TODOS, ricos ou pobres, homens ou mulheres. E o posicionamento no Enem, não tem nada demais: tema delicado, onde a liberdade de expressão é ferida e até juiz concorda com o ponto em questão.
O país precisa de mudança já, e apesar de todos os problemas do NOVO, tá melhor que nossos tradicionais picaretas PSDB, PMDB e PT. Esperar o perfeito pra mudar, não muda jamais.
Esta não é uma reportagem. É uma coluna de opinião.
O meu comentário não foi publicado! E vou denunciar isso.
Esse texto diz que o partido é masculino e branco, que factoide! Tendencioso! Jornalista que sequer se dá ao trabalho de se informar é mesmo jornalista? O NOVO tem a meritocracia como valor e não a cor da pele ou genero. Prova é o gabinete do vereador do NOVO, Leandro Lira, no Rio de Janeiro, vejam aqui: http://bit.ly/2j4Z1Sg
Simone, quanta ingenuidade em achar que essa foto irá provar seu ponto. Dos 4 vereadores eleitos pelo Novo, 3 são homens. E todos são brancos. O Novo não traz novidade nem nessa seara.
A meritocracia é uma mentira criada para transformar em orgulho (o exclusivismo social e a ausência total de méritos) aquilo que deveria ser considerado simplesmente uma vergonha nacional (a brutal desigualdade de renda e de oportunidades). Quem o formula conscientemente engana, quem o utiliza na melhor das hipótese inconscientemente se auto-engana.
Entrei no site do TSE e verifiquei se o Bernardinho havia realmente trocado o PSDB pelo Novo em Abril de 2017. Vi que ele já é filiado ao novo desde janeiro de 2016 e seu irmão desde o primeiro mês do partido.
Se eu achei essa info, como o “jornalista” não achou? Como vou confiar nas informações da reportagem toda se o mais básico não foi checado? Nossa!
De fato, diferente do que afirmei, Bernardinho entrou para o Novo no ano passado. Este equívoco de datas não compromete a coluna em absolutamente em nada, mas agradeço pela correção.
João, o equivoco é menor, não compromete em nada a qualidade da sua materia. Estamos contige. Ou se defedem por meio de julgamentos sem fatos, ou apresentam fatos irrisorios às criticas pertinentimente colocadas. Karina
hahaha, não compromete a coluna? compromete o seu trabalho de jornalista, que não só por esse fato, foi muito mal feito! Poderia ter deixado as mentiras de lado pelo menos e focado só na martelação tradicional contra tudo que parece fazer sentido quando o assunto é economia nesse país. Paciência!
Claro que não compromete. O único erro que você encontrou na coluna foi o mês da filiação do Bernardinho, um fato irrelevante. Um beijo.
Bravo João Filho. As fotos são ambivalentemente conceituais.
Olha gente, vocês ai no pais tupinambá precisam urgente acabar com esta historia de país rico e gente rica que manda…Moro na Europa a muitos anos. Atualmente na Suíça, país rico, não é? Seguro desemprego 1 ano e meio, 75% do salário. Escola publica: primaria, secundária e universitária. Acidente de trabalho, inclusive de trajeto, quem paga as custas? INSS, claro que não, o empregador obrigado por lei a pagar seguro privado ao empregado. Uso de drogas é regulamentado, ninguém vai pra cadeia por porte de heroína para uso pessoal.Mesmo porque ninguém que sustentar prisões caríssimas. Os drogados invictos, que já passaram por varias centros de tratamento, recebem drogas subsidiadas e que passaram por controle de qualidade. A maioria deles trabalha de dia e se droga a noite. Mesmo que protestantes calvinistas, ninguém aqui reza em plenário.Na Suíça pessoas que não conseguem arrumar emprego são apoiadas pelo sistema publico social e não estão nas ruas pedindo esmolas (exceto alguns estrangeiros ilegais e esquizofrênicos convictos e não perigosos que optam por assim estar) . Alias em varias cidades é proibido pedir esmola. Jornada de trabalho: 8h por dia e dois inteiros dias de repouso…. Olha que a Suíça é conhecida como um dos países mais injustos aqui do continente Europeu… Na Alemanha, licença maternidade ou paternidade é de 3 anos, sem vencimentos, mais seu posto e garantido e o salário família sustenta toda a família. Todos , mais todos mesmo, tem direito a renda mínima.
País rico não quer dizer país sem sistema social. Saiam desta…e se os Novos e velhos ricos querem se organizar em um partido, legal, melhor que ficarem disfarçados…eles que aproveitem o espaço aqui para defender o programa de governo: lanchas e fotos em capas de revistas pra todo mundo, legal, mas, diga-nos antes como e quando? Que tal começar emitindo suas posições sobre a reforma da educação e da providencia de Temer? Este fórum é cheio de pessoas abertas a discussão, curiosas…
Cara Karina, nossa oligarquia não admite e não está preparada nem sequer para a democracia liberal, imagina uma democracia social. O estado de direito e as condições básicas para o funcionamento uma democracia representativa ainda é uma utopia, ainda é algo ainda por se conquistado e construído. É preciso ter claro o quanto nos falta para atingir um mínimo de civilização. Bruzundanga pouco mudou nestes aspectos e em outros desde que Lima Barreto se aventurou por desbravar aquela peculiar nação.
Caro Policarpo. Em tempos onde a turbidez se revela, posso estar me enganando, mas parece que os do Partido Novo pretendem que no Brasil se “socialize” uma Nova Suíça, por isso mais esclarecedor que o relato de João filho vem a ser, justo a propósito, a experiência europeia de Karina. Os bancos, no Brasil e Suíça, são quase marcas registradas,lá e cá, tão fortes e lucrativos. E após a projetada privatização e venda da Caixa Econômica, e maior proteção do Ato Presidencial de Desinvestimento, 9188/17, mais farão para fortalecer, daqui, o sistema financeiro transnacional. Para a reprodução no Brasil de outra grande característica suíça, um bom chocolate, e rivalizar talvez com o melhor belga, já temos além do baiano cacau, a Embrapa desde sempre semi-privatizada, e uma geração de novos chocolatiers adrede formados nas melhores escolas europeias. Na falta de montanhas, neve, esquis, altitudes e lagos, temos o litoral, o mar, o Amazonas, as praias, o Pantanal, Foz de Iguaçu e o Carnaval, atrações turísticas igualmente sustentáveis e rentáveis. No Brasil, como na Suíça, desenvolver indústria pesada de ponta tampouco foi, via de regra, prioridade nacional; e a forte indústria química farmacêutica suíça já está aqui estabelecida desde meados do séc. 20 e continua presente em quase todos os lares, farmácias e consultórios brasileiros. E pela característica pacífica e cordata de nossa gente, em breve nossas forças armadas tendem a ser tão elegantemente perfuntórias como a Guarda Suíça, ou profissionalmente externalizadas, projeto a ser majoritário a ambas e a todas. E se após a rejeição no Brasil ao trabalho escravo,o trabalhador brasileiro em breve irá conhecer,na prática, as novas regras da reforma trabalhista, quando poderá talvez tornar-se, como na tradição helvética, um empreendedor de sucesso, auto-centrado investidor, ou perfilhar a servidão, inspiradora de mentes tão inovadoras como a de Calvino, que afinal concorreu e superou Lutero. E a Justiça brasileira, ao reverberar em suas sentenças os atos e efeitos prático dos negócios privados, ao valorizar os acordos particulares, as negociações, barganhas, freios, avanços ou fugas diante dos inconvenientes sinais das leis, assinala a disposição em facilitar e ampliar a defesa da internacionalização de direitos e finanças dos homens de bem e suas relativas empresas. E isso já preconiza sua proximidade, consciente ou não, com a Justiça suíça, coincidentemente no estilo e padrão de regime de governo que os líderes e militantes do Partido Novo parece tomar como modelo. Reviver os acordos preliminares, os ajustes internos realizados pelos países que iriam reunir-se, pós a Grande Guerra, na Assembleia da Nações, parece edificante. Embora atualmente não seja nada desprezível a influencia que a Justiça Suíça sofre e recebe dos diversos organismos da ONU situados em seu solo em Genebra ou Zurique. Assim, quase seria possível dizer, que o Partido Novo pretende atuar como um “representante não oficial da ONU” na política brasileira, numa imaginária e impossível fusão de Brasil e Suíça, ideologicamente neutro,interessado tão somente em evidencias e estatísticas, estilo empresa, taxas, números, perdas e ganhos. Por graça da riqueza de Lehmann, da Ambev, dono da maior fortuna no Brasil e entre as maiores do mundo, o Partido Novo é como um bêbado, cujo desvarios e ressaca em nada colaboram para a cidadania e democracia, sequer na desenvolvida Suiça, ou no sofrido e golpeado Brasil.
Paulo, nestes tempos bicudos, não exagere na ironia que podem que a acabem tomando por realidade!
Nada melhor do que um comentário de alguém que sabe a realidade dos países europeus para confrontar opiniões prontas como a do Marcelo abaixo, que fala do que não sabe.
Karina, muito esclarecedor seu comentário sobre a realidade europeia.
O que será que eles estavam esperando para vir a público antes, aonde se escondiam, por que não se organizaram antes? Podiam ter evitado essa tremenda crise institucional, o próprio golpe de estado movido pelas “velhas” forças políticas do PSDB, do PMDB, do DEM e todo o baixo clero político? Mostrariam que não que queriam o PT, mas também rechaçavam as outras “velhas” forças políticas. Estariam impolutos, sem manchas, longe de todas essas armações da “velha política”, uma espécie de um “novo pt”, um “psol” ou “uma rede” da direita transante neo liberal “pela ética na política”, “diferente de tudo o que está aí”? Como era mesmo aquela frase que a história se repete duas vezes…?
Não merece ser chamado de repórter. Repórter deve ser neutro em suas matérias. Você parece bem insistente em fazer matérias contra a direita. Não passa de um militante apelativo e sem futuro. Um abraço.
Mas esta não é uma reportagem. É uma coluna de opinião.
Só 1 pergunta?
Henrique Meirelles não era Banqueiro e filiado ao PSDB, eleito Deputado Federal, se tornou Presidente do Banco Central no Governo Lula?
É o mesmo PMDB q ir governou com o Lula e Dilma durante 8 anos.
Ou vcs são Cegos ou péssimos e avaliações!
Att
Antônio Paulo
sinto um certo nervosismo nas hostes das aves de rapina depenadas, mas insisto tem lá sua graça. É melhor correr porque o tempo agora corre contra os golpistas.
“Att.,”
E as aves de rapina novas e depenadas governavam com quem mesmo naquele passado longínquo do principado sociológico? Naquele tempo chamavam de “ética da responsabilidade” e “governabilidade” o “projeto de poder” de 30 anos do Serjão!!! Que cara dura!!!
Eles estão aí para mostrar que não são apenas rostinhos bonitos do mercado financeiro! Por hora pode ser um partido majoritariamente branco e masculino, mas tenho certeza que em breve veremos a Elena Landau, a Maria Silvia Bastos e quem sabe a Miriam Leitão ingressando nas fileiras do “nova” e “brava” agremiação política!
Atenção senhores eleitores, por favor, guardem em lugar bastante seguro suas carteiras, que o Partido Novo abriu mão do Fundo Partidário, isso vai sair mais caro do que imaginámos!
Afinal o Partido Novo tem think tank ou sinking fund?
Se eu fosse o PT botaria a Dilma para disputar 2018, uma terceira derrota para o que eles chamam de “poste” poderia talvez, quem sabe, pelo absurdo da situação, redundar na extinção definitiva do golpismo entre nossas elites não eleitas. O Lula nessa eleição daqui a pouco vai parecer o Clóvis Bornay em concurso de fantasia, é “o-concur”. Podemos chegar ao limite do ridículo de que tamanha a luta e esforço no campo Anti-Lula possa a levar a uma espécie de esgotamento fratricídia entre os golpista e, Lula, vivo ou morto, preso ou solto, candidato ou não, ganhar por WO. Não podemos dizer que tudo isso não tem uma certa graça.
Parabéns pela excelente reportagem!
Para quem ainda acha que o socialismo é opção para o país, só lamento. Os países que alcançaram riquesa e qualidade de vida são países liberais. Basta comparar Corea do Norte com a Corea do Sul, Alemanha ocidental e a oriental, ou comparar os países com maior liberdade economia e renda percapta, como Hong Kong, Nova Zelândia, USA, entre muitos outros.
Marcelo, se você acha que a Coreia do Norte é um modelo de país pra mim, sinto informar que você está redondamente enganado. Um abraço.
Cara gostaria de ler mais sobre os meandros e os arranjos pras eleições do ano q vem. Será que vc continua nessa pegada nas próximas reportagens?! Tamo aqui prestigiando teu ótimo trabalho. 1 abraço.
Se já estamos incomodando este tipo de jornalista ( ou blogueiro , sei la ) é porque estamos no caminho certo !
Douglas, acho que você está enganado. Ninguém aqui está me incomodando.
João Filho
Da pena de vez alguém tão infectado com suas próprias ideologias que tem a coragem de criar tanto factoide sem cabimento sobre outras pessoas , tanto argumentum ad hominem
Não vi voçê conseguir falar uma virgula sobre algo que eles tenha cometido como : corrupto ou outro ato delituoso
O NOVO tem suas bandeiras, como diminuir os privilégios e desperdícios, dando exemplo, porque não usamos o fundo partidário e nossos políticos eleitos economizam em seus gabinetes e vão conseguir economizar 1 milhão por ano ( cada 1 )
Menos impostos, as pessoas como criadoras de riqueza (e não o estado ) e muito mais :
https://novo.org.br/partido/valores/
Nos temos valores, voçês não
Henrique, quais foram os factóides que eu criei? Você não apontou nenhum. Fico no aguardo. Um beijo.
Dez segundo de PageUp e PageDown e já vem um factóide (falácia, na verdade): de quem é contra a regra do Inep no Enen é contra os Direitos Humanos.
As pessoas como criadoras de riqueza e não o Estado é uma dictomia falsa na minha visão. Um Estado forte pode possibilitar geração de riqueza e diminuição de desigualdade. Dizer que o mercado ou somente pelas pessoas geraremos progresso é negar até aqueles que cultuamos como líderes de desenvolvimento do capitalismo.
https://voyager1.net/economia/o-mito-sul-coreano/
Estado forte não quer dizer estado grande!!!
essa língua portuguesa e esse teclado em inglês é fogo né!
Sempre conspirando contra uma boa linha de argumenta^!o
Interessante. Vc poderia exemplificar como Novo se posiciona en relação aos salários dos juízes, procuradores e desembargadores ? E lá onde os privilégios serão atacados? Obrigada
A desconstrução do capitalismo democrático é escancarado aqui e no mundo. Tudo que se fez no pós guerra está sendo atacado. Direitos? Não. Merito e solidão.
[ “…the entrepreneur is the value-creating hero to be strongly supported by a passive and small state and the rest of the society… at the expense of constraining democracy… laissez faire was the last thing neoliberals wanted to achieve.
what is behind the neoliberal (econo)mist?
let’s hope that it’s not the road to serfdom.
Milton Friedman, the policy entrepreneur…advisor of Pinochet.” ]
http://evonomics.com/look-behind-neoliberal-economist-youll-discover-rich-economic-theories-serve-big-business/
Um partido que tem Gustavo Franco entre seus filiados pode ser qualquer coisa, MENOS novo. Esse partido tem a ideologia de Ronald Reagan e Margareth Tatcher, figuras da direita do século passado.
Inglaterra e EUA estão com o Pires na mão e com as contas públicas em desordem!!!!
Chega de socialista no governo.
O brasileiro uma vez por toda, tem que ser dono da sua vida.
Chega do Estado querer dizer o que é melhor para as famílias.
Sou conservador no que diz as costumes familiares e liberal p economia.
E desde quando a Inglaterra é socialista?? Você por acaso é um daqueles lunáticos que acham que os irmãos Marinho são agentes da União Soviética?
Na sua opinião EUA é socialista? Madre de Dios!
“liberal para economia” então você concorda que os pobres pagam proporcionalmente mais tributos do que os milionários? se sim, tudo bem ,mas defender liberalismo apenas para pagar menos tributos e ao mesmo tempo depender de subsídios do Estado pra investir, então vc não é nada liberal.
Quanto maior o estado, menor a liberdade do indivíduo. Simples assim! Roberto, sendo extremista, se você tivesse que escolher entre duas opções preferiria viver em Cuba ou nos EUA ?
Luciano Huck presidente seria a cara do Brasil pós-golpe.
Quanto a questão dos direitos humanos, foi uma pena que Carmen Lucia tenha perdido a oportunidade de dar uma decisão moderna (a letra mata e o espirito vivifica?), mas não esperava nada diferente dela.
Acho que essa é uma discussão bem atual, quais os limites pra liberdade de expressão? Vale fazer apologia ao nazismo e revisionismo historico pra esse fim (recomendo o filme Denial) ? Como fica essa relação de direitos fundamentais X as regras de um processo seletivo ao qual me submeto? Enfim, acredito que a ascensão de paises com vies autoritario (e.g. China e Russia) no cenário global venham a contribuir nessa discussão.
Excelente texto, gato.
Não se preocupe companheiro, o golpe já foi perdoado!
Ótimo texto João. Parabéns. Jornalismo com opinião de primeira linha. Vocês são a salvação da mídia no Brasil.
Partido Novo, turbinado com as piores espécies do mundo rentista financeiro tucano.