Um professor amigo meu, que leciona em uma universidade francesa, me perguntou, de forma perplexa e incrédula, como o Congresso Nacional e as próprias Forças Armadas do Brasil permitiam que as universidades fossem atacadas com tantas calúnias e mentiras. Respondi, igualmente perplexo, que não há resposta racional para esse fato ou, pior, há uma lógica perversa no ataque.
O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou em uma entrevista que a Universidade Federal de Sergipe é um exemplo de ineficiência e que não tem pesquisa. A declaração é completamente falsa, mas a veiculação de embustes não é uma exceção no governo de Jair Bolsonaro. O próprio presidente disse recentemente que “(…) nas universidades, você vai na questão da pesquisa, você não tem, poucas universidades têm pesquisa, e, dessas poucas, a grande parte está na iniciativa privada, como a Mackenzie em São Paulo, quando trata do grafeno”, mostrando o completo desconhecimento sobre a ciência e a tecnologia produzidas no país por ele governado.
O Brasil é atualmente o 14º maior produtor de trabalhos científicos do mundo, segundo revela o recente artigo “Fábricas de Conhecimento”, publicado pelo Jornal da USP. Das 50 instituições que mais publicaram trabalhos científicos no país nos últimos cinco anos, 44 são universidades, sendo que 36 federais, sete estaduais e apenas uma particular.
Nesse ranking, a UFS, instituição com mais de meio século de existência e da qual sou docente há quase 13 anos, ocupa a 36ª posição como produtora de ciência do Brasil e está na 27ª entre as universidades federais, o que demonstra de modo inequívoco sua qualidade e importância dentro do cenário nacional. A UFS tem 58 programas de pós-graduação e detém cerca de 88% das matrículas de pós-graduação de Sergipe.
Sem aviso prévio, a Capes tirou a bolsa de milhares de alunos que se preparavam para iniciar suas pesquisas.
Além dos 30% “contingenciados” pelo MEC em 8 de maio, a Capes anunciou dois novos cortes, ambos sem aviso prévio. O primeiro eliminou cerca de 3,5 mil bolsas de pós-graduação em todo o país. Os PPGs da UFS perderam 13 bolsas de mestrado, duas de doutorado e três de PNPD, o que gerou um prejuízo de R$ 1,15 milhão, se levarmos em conta apenas um período de três anos.
A Capes considerou como “ociosas” bolsas que estavam em processo de cadastro de alunos ou sem vinculação no período de abril. Esse é justamente um período em que as bolsas estão sendo atribuídas aos pesquisadores. Ou seja, elas não estavam “ociosas”, mas, sim, passando de um aluno a outro, em um processo que pode levar alguns dias ou semanas. A Capes sabe disso. Sem aviso prévio, tirou a bolsa de milhares de alunos que se preparavam para iniciar suas pesquisas no Brasil inteiro.
Como se não bastasse, nessa mesma medida, anunciou um corte linear, que chamou de ‘Fase 2’, de 70% das bolsas de PPGs com duas avaliações nota 3 e um corte de 30% dos doutorados com duas avaliações nota 4 pela avaliação quadrienal. Pontuações 3 e 4 são atribuídas a cursos novos ou em consolidação, em uma escala que vai até 7. De acordo com a Capes, as bolsas serão recolhidas à medida que os titulares forem concluindo os cursos – em dois anos para mestrado, e quatro para doutorado. A retórica da Capes ao anunciar os cortes foi a “qualidade” dos PPGs.
95% da produção de conhecimento no Brasil ocorre em universidades federais.
A pós-graduação da UFS é considerada jovem pelo próprio SNPG e está em franco processo de consolidação. É comum os cursos de pós terem nota 3 e 4 nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que têm maior carência de recursos e onde as assimetrias da pós-graduação vêm sendo reduzidas somente nas últimas décadas. A medida desconsidera essas diferenças entre os estados brasileiros, a distribuição de doutores pelo país e os impactos sociais dos PPGs nas regiões. Esses programas jovens teriam boas oportunidades de subir de patamar se esses cortes não ocorressem. Só na UFS, essa fase afeta diretamente 32 cursos de mestrado e dez cursos de doutorado. Ao final desta fase, 156 bolsas de mestrado e 38 bolsas de doutorado deixarão de existir. A medida mata por inanição 32 dos 58 PPGs da UFS (55%).
A chamada “Fase 2” é desmonte da pós-graduação brasileira porque implanta mudanças estruturais que destroem princípios históricos e basilares do SNPG. O sistema trouxe importantes avanços ao longo das últimas décadas, estabelecendo critérios que levam em conta o processo de consolidação do programa, a avaliação periódica e a redução das assimetrias regionais. As universidades respondem por cerca de 99% de todo o conhecimento gerado no Brasil, sendo as públicas responsáveis por cerca de 95% deste total. Os PPGs produzem grande parte dessa valiosa produção científica que a famigerada fase 2 quer agora aniquilar. A imensa maioria dos programas com nota 5 para cima estão em universidades públicas. Elite da nossa pós-graduação, os programas nota 7 também.
Fora o ‘contigenciamento’ do MEC, os sucessivos cortes no orçamento do MCTIC também afetam os PPGs e a ciência brasileira.
Em valores absolutos, a medida gera um prejuízo colossal aos PPGs da UFS e à própria economia sergipana, que perderá, direta ou indiretamente, recursos da ordem de R$ 9,7 milhões, por ano.
O bloqueio anunciado pelo MEC também afeta o pleno funcionamento dos dois hospitais universitários da UFS 100% SUS, inclusive com serviço especializado para crianças com microcefalia, uma ameaça à saúde da população sergipana sem precedentes na história do estado.
Fora os cortes do MEC, os sucessivos cortes no orçamento do MCTIC, que chegam a mais de 48% apenas neste ano, impactam também os PPGs e toda ciência brasileira. Apenas na UFS, vários projetos de pesquisa já estão sofrendo com os cortes no MCTIC e serão fortemente prejudicados por esta última ação da Capes e o bloqueio de 30% anunciado pelo MEC. Os projetos envolvem temas prioritários para o Nordeste, como as doenças negligenciadas como o Zika vírus, chikungunya e dengue; investigações sobre segurança pública, feminicídio e violência doméstica; além das pesquisas sobre recursos hídricos e energias renováveis.
A universidade deveria ser um dos principais sustentáculos do processo de recuperação econômica do Brasil.
Apesar do cenário catastrófico e de terror, setores importantes da sociedade vêm se mobilizando em favor da educação, da ciência e da tecnologia. A parte reflexiva e coerente do próprio Congresso Nacional cobra explicações mais convincentes que a repartição dos chocolates.
A própria SBPC questionou o governo sobre quais são, afinal, as metas do governo para a ciência no Brasil. O governo está anunciando que os cortes são baseados em “metas” “não cumpridas” que até agora não foram definidas. Na verdade, temos ainda dúvida sobre se as medidas anunciadas são acontecimentos desconexos ou um projeto de desconstrução dos pilares de uma sociedade civilizada, como educação, ciência, tecnologia e inovação. A universidade, especialmente a pública, deveria ser um dos principais sustentáculos do processo de recuperação econômica do Brasil, e não a ‘Geni’ da vez.
Pessoal, vai no portal da transparência e faz um cálculo de quanto o reitor esquerdista está ganhando. A UNB em 2017 teve um gasto de 1,7 bilhões e ela foi o que menos gastou dessas universidades que dentro pregam o satanismo.
Noventa por cento desses cursos é pura imbecilidade que não produz nada e não serve para bosta nenhuma.
Para que serve uma clinica de microcefalia? Como o nome indica, microcefalia eh caracterizada por um cerebro anormalmente pequeno, diagnosticado na infancia. As causas sao multiplas, mas no caso de Sergipe o virus da Zika talvez seja a causa mais frequente. As criancas com microcefalia sofrem de atraso mental que nao tem tratamento especifico, nem cura. Quanto ao resto, os problemas medicos delas sao os mesmos de qualquer outra crianca. Uma clinica como essa eh um claro exemplo de desperdicio de dinheiro publico.
É a direita cumprindo com a promessa de destruir o Brasil.
A esquerda com o bandido Lula já fez isso e o prejuízo está sendo o que é hoje. No socialismo todos lutam e a empresa é de todos. Na verdade, apenas os intelectuais que são os criadores do movimento que são os donos, o resto é marionete deles. Lula era rico, José Dirceu era rico, Renan era rico … que são as pessoas que estão nas ruas, no movimentos, na greves? são os pobres, aqueles que fazem o trabalho sujo. Enquanto isso, você está de chinelo sujo, roupa suja e lutando o que eles falam para fazer. Enquanto, eles estão em uma casa rica, tomando champanhe e rindo vendo em site, tv e radio você ser a marionete deles, o capacho, o escravo do movimento.
Acho que se você fez sua graduação sem pagar nada, pode trabalhar para pagar a pós. Trabalhei e estudei a noite e paguei toda minha universidade. Acho que as Universidades Federais recebem muito dinheiro que é mau utilizado. Vamos nos conscientizar, sabemos que os cursos de ensino fundamental e medio são péssimos , precisamos melhorar para ter alunos melhores e mais capazes nos cursos superiores.
O Brasil ocupa a 14 colocação em produção “científica”, porém o nobre professor esqueceu de falar que essas produções ocupam o penúltimo lugar em citação científica , ou seja, num português claro, produz porcarias, bobagens sem relevância científico/académica , só para distribuir títulos de “doutor” e “mestre” . Concordo que não se desenvolve um país sem educação, mas vamos melhorar o nível das nossas universidades e produção científica.
Amigo, diga-me o seguinificado do termo relevante. Porque este é o divisor de águas entre o reino animal e o intelectual. O senhor ou senhora fala atrocidades, demostrando completa ignorância. Como diz o presidente “um militante idiota útil” servindo para coisas inúteis por exemplo, a destruição do que temos de mais precioso no país: As universidades públicas.
Achava que o de mais precioso no país eram as crianças. Mas se o senhor mesmo diz sobre militantes idiotas uteis não há d’oque discutir já que, o mesmo, sendo beneficiado por toda a vida acadêmica por programas públicos, mesmo muito provavelmente podendo arcar com os custos, vai perder parte de seu “merecido” benefício em prol de redirecionamento de verba.
Respondendo o questionamento do senhor sobre o termo relevante:
São as pesquisas que, no meio cientifico internacional, ocupam algum grau de reconhecimento, mesmo que minimo; que são verdadeiramente pesquisas e servem para algo. Porque como sabemos, nenhuma pesquisa é feita sem ter a citação e/ou embasamento em outra já criada e se nem para isso as nossas estão servindo então pode-se dizer em boa palavra: sem relevância.
Concordo com quase tudo, agora usar dinheiro dos impostos para fazer festas de índole um tanto quanto duvidosa ou ainda ficar financiando estudo de playboy filhinho de papai que tem plenas condições de pagar uma Universidade particular, não da né? Pelo amor…
O que acho muito engraçado é a e essa reportagem não traz de fato a fala do ministro e as suas intenções… Mais uma reportagem que utiliza as palavras redundantes de propagação do que lhes convém. Todos os outros presidente deste país fizeram em algum momento o corte da educação, principalmente da educação básica. A fala do Ministro deixa até claro e a do presidente atual também que foram necessários estes cortes em tempo hábil para equilíbrio orçamentário. Pois bem, não vejo também deixando claro que as verbas da educação básica deram melhores e só de maior prioridade. Mas é assim mesmo que a militância prefere. Que continuemos formando “leitores” sem interpretação, compreensão e que continuemos propagando simplesmente o ” titula” desta reportagem pobre como verdadeiro e absoluta.
Nao faco parte de nenhum partido politico e acho que todos sem excecao so tem ladroes. Vou fechar com apenas uma unica frase: ” Ruim com o Lula, pior sem ele”.
Concordo em quase tudo, mas tem algo errado no uso do dinheiro público na educação isso tem, pós graduação custa R$3mil por aluno pelo governo, e os alunos só vão uma vez a universidade fazer a prova e já são mestres, como pode isso?
Olá Nilton, sou estudante de mestrado da Universidade Federal de Viçosa (conceito 6 da CAPES). O mestrado dura 2 anos e recebo 1.500 de bolsa por mês.
Antes disso, fui bolsista de iniciação científica durante 3 anos dos 4 anos da graduação na Universidade Federal de Sergipe (curso com nota 5). Durante esses anos, passei o primeiro sem receber nada, e os dois últimos 400 reais por mês.
Não sei de que cidade você é, mas 1.500 por mês é um dinheiro para que dá para pagar as contas sem ter muitos luxos em Viçosa. Em cidades grandes, seria só o valor do aluguel. Lembrando, que ao receber bolsa, assinamos um contrato que não nos permite ter outros empregos.
Queria lhe esclarecer que o trabalho de quem faz pesquisa é muito mais do que fazer prova e obter um título. São dias e mais dias tendo que ir em laboratório, fazer visitas domiciliares, fazer consultas com os participantes. O tempo que nos sobra pra estudar as nossas disciplinas e escrever nossos artigos é a noite e durante o final de semana.
Com nosso pouco tempo e dinheiro ainda temos que ir a congressos, fazer cursos que agregam na pesquisa, estágios e outros projetos paralelos. Sem recurso não dá!
A pressão é enorme dentro de condições não tão favoráveis e sugiro que você pesquise sobre taxa de distúrbios psicológicos desenvolvidos por estudantes da pós graduação.
Mesmo assim, lutamos contra todas as adversidades para manter a ciência viva nesse país.
E quanto à Universidade Federal de Sergipe. É lamentável que o ministro da educação não reconheça a trajetória dessa e outras universidades do norte e nordeste que estão ainda são jovens! Infelizmente, a produção científica se concentra no sul e sudeste. Quando me formei na UFS não havia pós graduação em nutrição ainda. Por isso vim para UFV. Um ano depois o curso abriu, ainda está se estruturando e esse governo quer acabar com o curso. Uma pena, pois a educação voltará a ser um privilégio e continuará concentrada no sul e sudeste sem promover o desenvolvimento das outras regiões.
Mesmo assim, quero defender com orgulho as universidades e a universidade de Sergipe! Quando eu estava nessa universidade, considerada “ineficiente” pelo ministro, ganhei o prêmio destaque do CNPQ porque minha pesquisa foi considerada a melhor dentro da área da saúde!
Lutamos pela pesquisa e para trazer desenvolvimento para nossa sociedade! Merecemos reconhecimento!
Nutrição…KKKKKKKKKKKKKKK
Parabéns Silvia. Excelente exemplo para o Brasil. Continue na pegada! O país precisa de gente boa, mas qualificada e que ajuda na construção de nossa nação. Abraços e obrigado por ter lido o texto.
Meu caro, você ainda perde seu tempo respondendo essas antas? Inútil
Na verdade o que está errado é a fonte de informação das pessoas atualmente. Primeiro, o valor de uma bolsa de mestrado é R$1500,00 e não R$3000,00. E segundo e mais importante, de onde o senhor tirou a ideia de que o mestrando só vai na universidade uma vez para fazer uma prova? São dois anos de dedicação exclusiva (para ter direito a bolsa) trabalhando no tema de pesquisa, além das disciplinas que precisam ser cursadas.
Acredito que você também sabe que existem disciplinas obrigatórias e presenciais durante o mestrado, e que também não é uma prova que dá o título de mestrado e sim uma dissertação, que é a produção de mais de um ano de pesquisa. Mas isso todo mundo sabe.
Não é dessa forma que o mestrado funciona. Na verdade é um processo que envolve o desenvolvimento de uma pesquisa que leva dois anos para ser desenvolvida e defendida. Além disso, durante esse processo o aluno deve mostrar proficiência em alguma língua estrangeira. Sem falar nas aulas que devem ser frequentadas.
Bom dia Nilton. Desconheço nas instituições públicas, e até nas privadas, qualquer procedimento que permita que o aluno se torne mestre ou doutor de forma EAD. Hoje os cursos são presenciais, apesar da Capes ter aprovado a regulamentação dos cursos EAD (https://www.capes.gov.br/sala-de-imprensa/noticias/9279-regulamentacao-de-pos-graduacao-stricto-sensu-a-distancia), mas desconheço o funcionamento de algum deste curso aprovado pela Capes na atualidade. Se conhece algum, por favor, informe a Capes, pois é um curso fraudulento. A nossa pós-graduação é muito qualificada e respeitada no mundo inteiro. Os equívocos que existem são pontuais e o processo de constante avaliação tem reparado com muita competência estes equívocos. Assim, nossa pós-graduação stricto sensu é consolidada e as medidas atuais do MEC destrói uma das partes do país que funciona com muita, muitíssima competência. Ademais, a Capes é um patrimônio da sociedade brasileira e conhece as particularidades regionais. Contudo, o MEC, de forma ideológica e a fala do ministro ontem deixou isso muito mais evidente, tem um projeto de destruição do ensino superior público no Brasil, ou seja, busca destruir uma das partes que funciona, com ajustes necessários, mas que funciona muito bem. Agradeço seu comentário, apesar de discordar, mas agradeço muito por enriquecer a discussão. Abraços.
A questão não é essa. Tem políticos que recebem mais de 50 mil por mês e vão trabalhar durante 2 horas/mês. A questão é que faculdades inteiras irão fechar as portas. Vou tentar deixar mais claro para você. A FACULDADE INTEIRA VAI FECHAR. Estudantes, de verdade ou não, vão perder de ter sua educação superior. Isso vai bagunçar a vida de mais de mil estudantes por causa de uma decisão burra do governo. Vai eliminar atuais e futuros empregos. Vai atrasar o país economicamente, a longo prazo. Enfim, se você não conseguiu entender até daqui, sugiro se matricular na faculdade.
Não é assim que funciona, meu caro amigo. O estudante de mestrado não “faz a prova é já são mestres”, a entrada no programa de mestrado é longa e precisa muitos esforços, dedicação, e devidas condições. Primeiro o estudante faz uma pesquisa prévia para elaboração do projeto a ser desenvolvido durante a pós graduação, (Essa pesquisa geralmente é feita durante os anos de graduação), depois ele passa por uma seleção com várias fases, no meu caso, que sou estudante de história tive que fazer uma prova teórica que precisei ler vários livros de minha área para poder construir um texto em cerca de três à quatro horas como resposta às perguntas da prova, prova de língua estrangeira, meu projeto foi avaliado pelo programa e, por fim, tive que provar numa entrevista com professores que minha pesquisa é importante e relevante para o conhecimento histórico. Depois dessa seleção assisti aulas semanais para obter os créditos necessários para cumprir as exigências do programa, tendo que escrever trabalhos preliminares sobre meu objeto de pesquisa e publica-los em revistas científicas também como exigência do programa. Assim como tenho que manter uma frequência na universidade para orientações com o professor orientador de minha pesquisa, assistir palestras, seminários e congressos na minha área para sair do programa com um conhecimento que possa me ajudar a contribuir com nossa sociedade. (Todo tempo preciso apresentar resultados prévios sobre meu trabalho). Só saio mestre depois que apresentar os resultados finais de minha pesquisa e ser
aprovado por uma banca de doutores que avaliará meu trabalho. Depois disso terei que cumprir meu papel de profissional formado com o dinheiro público e desenvolver minhas atividades com o compromisso de que tudo que aprendi seja utilizado para fazer a diferença na vida de pessoas que talvez não tenham a oportunidade de sequer entrar na universidade.
Pela sua análise do que é o PPG, percebe-se que vc é mais um dos que disseminam comentários totalmente infundados sem nunca ter pisado numa universidade. Propagador de mentiras.
Óbvio que não vão apenas uma vez no mês. Tenho colegas no mestrado. As pesquisas “sugam” tanto deles que mesmo precisando de dinheiro para se manter, eles mal conseguem trabalhar fora porque é muito tempo dedicado em pesquisas.
Nossos remédios, nossa tecnologia, até a roupa que usamos é trabalho de muita pesquisa. Recebemos tudo pronto e nem percebemos que há estudo em tudo o que chega ao mercado e, consequentemente, até nós.
No meu caso, sim, vou 1 vez por mês para fazer a prova. Porém, estou na pós graduação à distância e é uma instituição particular.
É tão simples o governo economizar: basta 3 bondosos políticos pararem com a corrupção voluntariamente que os MILHÕES serão economizados! Simples assim!
Aluno de pós frequenta aula normalmente, como qualquer aluno de graduação. E ainda tem que dar aula vez ou outra.